6 pontos-chave do relatório Data Protection Trends de 2022 da Veeam

O relatório Data Protection Trends de 2022 da Veeam aponta para um gap de disponibilidade e de proteção de dados dentro das empresas e para a adoção de estratégias de segurança na nuvem.

Além disso, o relatório mostra que os ataques de ransomware continuam em alta, afetando, inclusive, a recuperação de dados.

A pesquisa da Veeam tem como base entrevistas com mais de 3 mil tomadores de decisão e profissionais de TI, de 28 países diferentes.

Confira a seguir os principais pontos do documento.

Neste artigo, você vai ler mais sobre os seguintes tópicos

Principais pontos do Data Protection Trends Report da Veeam

1. Gaps de disponibilidade e de segurança

De acordo com o relatório, 90% das empresas têm gaps de disponibilidade entre o SLA esperado e o tempo necessário para que a organização volte a operar novamente.

A Veeam diz ainda que 89% das organizações têm problemas ou gaps de proteção de dados em relação à frequência de backups e a quantidade de dados que pode ser perdida após uma interrupção.

“A justificativa provavelmente se deve à crescente criticidade de mais cargas de trabalho”, aponta a Veeam.

A empresa afirma que há uma relação também com a necessidade das empresas em investirem em soluções de backup a fim de melhorar o RTO (disponibilidade), o RPO (proteção) e a confiabilidade.

2. Ataques de ransomware

3 em cada 4 organizações (76%) sofreram pelo menos um ataque de ransomware no período pesquisado, segundo o relatório.

Este alto percentual comprova o que outros relatórios de cibersegurança também apontam: os ataques de ransomware continuam na moda.

Dos casos registrados de ataques, 42% têm relação direta com a ação de um usuário, como o clique em um e-mail malicioso.

Já 43% estão relacionados à falta de cuidado e de preparo dos administradores, como, por exemplo, negligência em efetuar patches e em garantir a segurança de credenciais.

3. Recuperação de dados

Outro dado alarmante da pesquisa da Veeam aponta que, após sofrer um ataque de ransomware, em média, as empresas só conseguem recuperar 64% dos seus dados.

Ou seja, 1/3 dos dados se torna irrecuperável. Apesar disso, 36% das empresas pesquisadas recuperaram mais de 80% das suas informações.

Vale aqui um lembrete que dados pessoais e dados sensíveis são objetos da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). A LGPD prevê sanções e multas para empresas em casos de não cumprimento da legislação.

4. Tempo de inatividade ou downtime

Segundo o relatório da Veeam, as falhas técnicas são as principais causas de tempo de inatividade ou downtime nas empresas. Vejamos alguns números.

57% dos entrevistados relataram períodos de inatividade relacionados a falhas de infraestrutura e rede. 46% dizem ter sido prejudicados devido a erros de configuração. 49% tiveram problemas causados por exclusão acidental de dados, substituição de dados ou corrupção de dados.

Apesar da falha técnica ser a causa mais comum de inatividade, os ataques cibernéticos continuam sendo mais impactantes e devastadores. 51% das empresas reportaram períodos de downtime devido a ataques hacker.

5. Estratégia de proteção de dados

O relatório mostra ainda que 2 em cada 3 empresas (66%) usam serviços de nuvem ou cloud computing como parte da sua estratégia de proteção de dados. A expectativa é que até 2024 este percentual suba para 79%.

Falando especificamente sobre backup e disaster recovery, o relatório afirma que as empresas têm migrado esses serviços para a nuvem. Há, basicamente, dois motivos envolvidos nisso.

Primeiro, a infraestrutura flexível e elástica oferecida pela nuvem. Exemplificando, você só paga por aquilo que usa. Esta característica da nuvem, inclusive, atende a empresas de diversos portes, de pequenas a grandes corporações.

Segundo, ao contratar um serviço de BaaS (Backup as a Service), por exemplo, as empresas têm acesso a profissionais qualificados. De outro modo, seria caro e, portanto, inviável para muitas empresas contratar um profissional experiente.

6. Melhor solução de backup

Outro ponto interessante da pesquisa diz respeito a quais motivos levariam um profissional de TI a mudar e adotar uma nova solução de backup. Três tendências despontam.

Primeira, melhoria qualitativa. “Reduzir o RPO (perda de dados) e o RTO (tempo de inatividade), e aumentar a confiabilidade equivalem à proteção de dados que simplesmente “funciona””.

Segunda, melhor custo-benefício. “Mudar CapEx para OpEx reduz o investimento inicial, aliviando assim os orçamentos de curto prazo, enquanto melhora o ROI/TCO aumenta o valor do que está sendo gasto”.

Terceira, tecnologia avançada. “Mudando de um backup legado para um que utiliza serviços em nuvem ou é baseado em nuvem, juntamente com a utilização de ferramentas que acomodam uma gama cada vez mais diversificada de recursos de produção”.

Veeam Data Protection Trends Report 2022

Se você quiser conferir o relatório completo (em inglês), clique aqui.

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A uni.cloud é uma startup que oferece tecnologias e ferramentas avançadas de cloud e edge computing para empresas, incluindo backup em parceria com a Veeam. A empresa é líder do quadrante mágico do Gartner para soluções de backup e disaster recovery.

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