Imagem ilustrando plano de backup

Como montar um plano de backup na sua empresa?

O backup é uma solução indispensável para empresas. É uma ferramenta que desempenha um papel importante de segurança da informação e também de proteção contra a perda de dados.

Viver sem backup é estar ainda mais vulnerável a ataques cibernéticos, a desastres naturais e a falhas, incluindo a tecnológica e a humana, que podem prejudicar toda a empresa. Um ataque pontual de ransomware, por exemplo, pode facilmente paralisar as operações de uma organização.

Por isso, proteger os dados corporativos e investir em backup é tão importante. Neste artigo, nós criamos um passo a passo de como você pode criar um plano de backup eficiente para a sua empresa. Continue lendo para aprender.

Neste artigo, você vai ler mais sobre os seguintes tópicos

Como implementar uma solução de backup corporativo

1. Entender os objetivos e o perfil da empresa

O primeiro passo para a implementação de um backup corporativo envolve entender os objetivos e o perfil da empresa. É fundamental que a solução de backup esteja alinhada à realidade e às demandas da empresa.

Dentro disso, é necessário refletir sobre as seguintes questões:

Qual é a rotina e o comportamento da empresa?

Cada empresa é única. Uma empresa que fornece uma solução de TI no modelo SaaS, ou Software as a Service, por exemplo, tem uma realidade bem diferente de um escritório de contabilidade ou de uma agência de marketing. 

A questão é que o comportamento e a rotina da empresa são fundamentais para a definição da solução de backup. 

Voltando para os nossos exemplos, a empresa de SaaS pode ter uma preocupação maior em relação ao volume de dados enquanto o escritório de contabilidade pode estar apreensivo em relação à segurança de dados pessoais.

Qual é o objetivo do backup?

Outra questão a se pensar é sobre o objetivo da implantação do backup. O backup é uma solução que pode ser usada tendo em vista diferentes motivos. O ponto principal e mais comentado, certamente, é a segurança. 

Mas há também outras questões que podem estar envolvidas, como disponibilidade, escalabilidade e conformidade com leis e regulamentações. A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), por exemplo, exige que empresas e organizações tenham mais cuidado e protejam melhor dados pessoais. 

Na área da saúde, há prontuários que precisam ser armazenados por até 20 anos. Outro exemplo são documentos trabalhistas que, em geral, devem ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos.

Portanto, melhorar a segurança dos dados e atender à LGPD, por exemplo, podem ser o objetivo da sua empresa com a solução de backup.

2. Definir e analisar os dados que serão copiados

Outro aspecto essencial para criar o plano de backup da sua empresa é definir os dados que serão copiados. Isto é fundamental porque existem diferentes tipos de backup, como, por exemplo, backup de banco de dados e backup de máquinas virtuais (VMs). 

Neste sentido, é importante estar atento para as seguintes questões:

Quais são os dados mais importantes?

Para a definição de um plano de backup consistente, é preciso priorizar os dados. Definir um grau de importância. Aquela ideia de que todos os dados da empresa são essenciais e devem ser armazenados do mesmo modo já não funciona, até por uma questão de custo.

Por exemplo, pode ser interessante manter um backup de apenas alguns segundos para o sistema de pagamento da sua loja. Mas, para o sistema que registra dados de clientes, talvez um backup diário ou semanal seja o suficiente.

Qual é o volume dos dados?

O volume de dados importa para o backup. O tamanho final ou total dos dados influencia diretamente o custo da solução, a velocidade necessária para fazer o upload das informações, e até o download em casos de recuperação e de disaster recovery.

Um grande volume de dados, certamente, exige mais cuidado e será mais custoso. Apesar disso, as tecnologias disponíveis no mercado hoje permitem lidar com grandes volumes de dados de modo ágil e até automatizado.

Qual é a frequência com que os dados são utilizados?

Entender a frequência de uso dos dados é outro ponto importante para definir um plano de backup eficiente. Se de um lado há dados que são criados ou atualizados com muita frequência, de outro, há dados que só são acessados eventualmente, em circunstâncias específicas.

Ao compreender a frequência com que os dados são utilizados, você tem a possibilidade de criar a melhor estratégia de backup. Assim, a sua empresa garante o melhor aproveitamento dos recursos e assegura que os dados mais importantes estejam devidamente protegidos.

3. Escolher onde o backup será armazenado

Agora que você já entendeu os seus objetivos com o backup e definiu quais dados serão copiados, chegou a hora de escolher o local de armazenamento do backup. A boa notícia é que, para isto, existe a famosa regra de backup 3, 2, 1.

Regra de backup 3, 2, 1

Esta regra é bem simples e eficiente. Primeiro, a empresa precisa manter três backups dos dados (pelo menos). Segundo, estes backups devem ser armazenados em duas mídias diferentes. Finalmente, uma cópia do backup deve estar localizada fora do ambiente da empresa.

Existem diversos tipos de storage para armazenamento de backup, como fitas, discos externos e cartões SD. Outra opção interessante, com ótimo custo benefício, é o backup na nuvem, ou cloud backup.

4. Determinar a frequência dos backups

O quarto passo para criar um plano de backup é determinar a frequência dos backups. Basicamente, a pergunta aqui é: de quanto em quanto tempo devemos ter backups?

Ao determinar a frequência dos backups com clareza, você garante a segurança e a disponibilidade dos dados da sua empresa. Ou seja, no caso de um ataque de ransomware ou de um erro humano, a recuperação das informações está garantida.

Para isto, é importante ter conhecimentos sobre dois conceitos: RTO e RPO.

RTO

O RTO, ou Recovery Time Objective, é um período de tempo em que os dados e os sistemas da empresa devem ser recuperados após a ocorrência de um incidente, como um ataque cibernético.

RPO

Já o RPO, ou Recovery Point Objective, tem relação com a perda de dados em termos de quantidade de informações e de tempo. Na prática, você pode entender o RPO como o menor tempo aceitável para realizar backups.

5. Escolher a solução de backup

Se você chegou até aqui, é porque o seu plano de backup já está bem desenhado e prestes a entrar em prática. Agora, é hora de ir para o mercado, conversar com fornecedores, testar soluções e escolher uma.

Uma das fases mais importantes na criação do plano de backup é, justamente, a definição da solução. Existem muitos provedores e fornecedores de backup, o que costuma causar até confusão.

Por isso, pesquise com cuidado e leve em consideração pontos importantes, como custo, implantação, segurança e suporte técnico. Aliás, o suporte técnico é uma questão fundamental.

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